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Bday do King

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Vinte e um de setembro não é um dia comum, é aniversário dele, o mestre do terror, o responsável pelos pesadelos de muita gente e um cara que escreve compulsivamente. Estou falando de Stephen King, e separamos 10 livros escritos por esse queridíssimo. Não podemos dizer que são os 10 melhores, mas são 10 títulos que mexeram conosco.

Na escrita de King predomina o terror, mas o autor caminha entre outros gêneros, como o drama, o suspense e a fantasia, como vão perceber entre as escolhas que fizemos. A Luiza (que faz lives aqui pro Nerdssauros) e eu escolhemos os títulos com cuidado, com base na importância na obra do escritor e no que a leitura nos proporcionou. Vocês vão reparar que não tem título mega conhecidos como It: a Coisa e Carrie – a Estranha, mas vão encontrar histórias tão boas quanto e que talvez não conheçam, mas não deixamos de lado histórias essenciais.

 

Graciela Paciência

  • Novembro de 63 (11/22/63, Suma de Letras – tradução: Maria Beatriz de Medina)

 

Stephen King é conhecido como “o mestre do terror”, mas suas obras que saem desse gênero costumam se destacar, como os filmes À Espera de um Milagre, Um Sonho de Liberdade e Conta Comigo, baseados em algumas de suas histórias. Novembro de 63 é um desses casos, onde o autor se aventura e se dá muito bem narrando uma história que foge do gênero que o consagrou.

Jake Epping é um professor divorciado que é convencido pelo amigo Al a voltar no tempo e salvar a vida do ex-presidente norte-americano John F. Kennedy. Mas o que já parecia difícil, na verdade, é mais difícil ainda. Pra começar, Jake só consegue voltar no tempo para 1958, o que significa que ele precisa ficar 5 anos no passado e que, se voltar para o presente e quiser tentar novamente impedir o atentado, terá que voltar para 1958 de novo e aguardar a oportunidade de impedir que Lee Harvey Oswald, o suposto assassino de Kennedy, aja, em 1963.

Isto é o que dá início à história, mas ela não pode ser resumida nestas poucas palavras. Ao longo de 728 páginas, o leitor mergulha em uma trama complexa, cheia de imprevistos (incluindo um encontro com Beverly Marsh e Richie Tozier, membros do Clube dos Perdedores, em It – A Coisa) e personagens cativantes. É um mundo novo para Jake, com questões como racismo e machismo ainda mais aflorados.

Novembro de 63 tem romance, drama, suspense e muita aventura. É uma história completa que agrada até mesmo quem não está familiarizado à escrita de King.

  • Misery – Louca Obsessão (Misery, Suma de Letras – tradução: Elton Mesquita)

Todo aspirante a artista sonha em ter fãs, afinal são eles que sustentam o ego e o bolso de todo mundo que vive de algumas arte. Mas Annie Wilkes não é exatamente a fã com a qual todos nós sonhamos. Ela é desequilibrada, controladora e a fã número um do escritor Paul Sheldon, pra azar dele.

Quando o escritor sofre um grave acidente de carro e é resgatado por Annie, parece que tudo vai ser resolvido logo, mas não é bem assim. Ao descobrir que a heroína da série de livros escrita por Paul, Misery, tem um trágico destino, Annie faz de seu ídolo um refém, e o obriga a escrever uma nova história com a personagem.

A vilã é a personificação de tudo de ruim que pode haver em um fã descontrolado que acha que a obra do artista gira ao seu redor. Ela é crítica, mas mais do que isso, é muito emotiva e apegada a Misery. Juntando isso às outras características citadas anteriormente, temos uma narrativa agoniante e uma das histórias mais famosas de King. Foi adaptada para os cinemas, em 1990, com a grande Kathy Bates no papel de Annie, o que rendeu, merecidamente, um Oscar a atriz.

  • A Hora do Lobisomem (Cycle of the Werewolf , Suma de Letras – tradução: Regiane Winarski)

A cidade de Tarker’s Mill já não é mais tão tranquila quanto costumava ser. A tranquilidade deu lugar ao medo e apreensão depois que várias pessoas foram atacadas e mortas de maneira brutal. Parte da população e a polícia acreditam em um serial killer, mas outra parcela começa a acreditar que as mortes são causadas por algo mais feroz, talvez um lobisomem.

Alguns moradores tentam continuar levando a vida de maneira sossegada, mas nem sempre é possível. Até que o garoto Marty Coslaw, deprimido por haver toque de recolher justamente no feriado de 4 de Julho, o seu preferido, dribla as barreiras das imposições sociais e dá de cara com o animal. Cadeirante, ele precisa agir rápido para conseguir se salvar.

A cada página, o leitor fica ainda mais agoniado e sedento por novos ataques. Cada capítulo representa um mês do ano, então a fera ataca ao longo do ano.

Publicado originalmente em 1983, A Hora do Lobisomem ganhou uma nova (e incrível) edição em português, em 2017, pela Suma de Letras – selo da editora Companhia das Letras, com capa dura emborrachada. As belíssimas ilustrações originais de Bernie Wrightson – que trabalhou com King também na HQ Creepshow  ajudam a compor o ar macabro da história e, como se não fosse o bastante,  no final do livro, quatro ilustradores brasileiros (Giovanna Cianelli, Rafael Albuquerque, Rebeca Prado e Lucas Pelegrineti) escolheram e representaram suas cenas preferidas da história. O resultado é absurdamente incrível.

A Hora do Lobisomem ganhou filme, em 1985, pelas mãos do então estreante Daniel Attias, hoje um renomado diretor de TV com episódios de Lost, House, A Sete Palmos, Alias, True Blood, Castle Rock e várias outras séries no currículo. Bala de Prata tem, no papel de Marty Coslaw, o ator Corey Haim, famoso por filmes adolescentes dos anos 1980 e 1990 como Sem Licença Para Dirigir e Os Garotos Perdidos.

  • A Maldição (Thinner, Suma de Letras – tradução: Louisa Ibañez)

Quem diria que um homem insatisfeito com seu peso entraria em desespero ao perceber que está emagrecendo sem parar?

Bill Halleck é um advogado que leva a vida numa boa ao lado da esposa e da filha adolescente, até que seu destino se cruza com o de uma cigana. É ela quem leva a pior nesse encontro, e morre atropelada. Bill, advogado influente, sai ileso do tribunal, o que não significa que não terá que pagar pelos seus atos. Ao encontrar Taduz Lemke, o homem então gordo vai aprender a ter cuidado com o que deseja.

Duas palavras, “mais magro”, e a vida de Bill muda de uma hora para outra. Emagrecendo a cada dia, Bill precisa encontrar a pessoa que lhe jogou uma maldição e reverter o “feitiço”. Enquanto o advogado avança em sua corrida contra o tempo, o leitor se divide entre a torcida pelo protagonista e o desejo de vê-lo pagando pelo que causou ao próximo, e o final é estarrecedor e inimaginável.

  • Salem (Salem`s Lot, Suma de Letras – tradução: Thelma Médici Nóbrega)

O escritor Ben Mears , quando criança, morou por alguns anos na pequena cidade de Jerusalem`s Lot, na Nova Inglaterra, e teve uma experiência traumática na mansão Marsten, uma casa que carrega um passado muito sombrio. Adulto, o escritor volta à cidade para acertar algumas coisas com ele mesmo.

Mas Ben não é o único que aparece em Jerusalem`s Lot. O enigmático Senhor Barlow chega à cidade, supostamente, com a intenção de abrir uma loja, porém após a sua chegada (e a de Ben), corpos começam a sumir do necrotério, tumbas são abertas e outras coisas bizarras passam a acontecer.

Ben, ao lado de Mark Petrie, um menino que encontra em histórias de terror muita companhia, além de padre Callahan, a jovem Susan Norton, o professor Matt e o médico Jimmy Cody, se propõe a descobrir o que, de fato, está acontecendo na cidade.

O clima de tensão é construído aos poucos, e ‘Salem é um ótimo exemplo de como King constrói personagens curiosos e muito sólidos, além de segurar o suspense por boa parte da história. ‘Salem é uma história assustadora, uma imersão na literatura de vampiros e mostra ao leitor como os vampiros podem ser crueis e agir de maneira misteriosa e inteligente.

É uma das diversas histórias de King que possuem vínculo com A Torre Negra. Aqui, conhecemos padre Callahan, um importante membro do volume V saga, Lobos de Calla.

 

Luiza Lima

  • A Torre Negra – The Dark Tower , Suma de Letras

Tradução: O Pistoleiro/A Escolha dos Três/Mago e Vidro/ Canção de Susannah/A Torre Negra: Mário Molina

Terras Devastadas/Lobos de Calla: Alda Porto

O Vento Pela Fechadura: André Gordirro

O universo, que mistura velho oeste com elementos de fantasia e ficção científica, que também faz uma forte referência à saga O Senhor dos Anéis, leva você ao mundo de Roland Deschain: o descendente de Arthur Eld (este mesmo que você pensou). A história nos apresenta Roland como um pistoleiro solitário que está em sua busca incessante pela Torre Negra – que dá título à saga -, que seria o centro onde todos os universos se encontram. Essa descoberta devolveria o equilíbrio de todo esse multiverso.

Somos levados ao Mundo Médio, e é aí que observamos a primeira referência a O Senhor dos Anéis: um universo bem semelhante ao nosso, porém em um cenário pós-apocalíptico. No livro é bastante citado que “o mundo seguiu em frente”, então temos uma noção de que o mundo atingiu seu ápice tecnológico e voltou ao que, no nosso mundo, remete ao passado. Conforme os livros avançam, somos apresentados ao “Ka-Tet” de Roland, um grupo de pessoas unidas pelo destino com mesmo objetivo. No segundo livro, A Escolha dos Três, somos apresentados ao garoto Jake Chambers, um viciado em drogas chamado Eddie Dean e uma mulher sem as duas pernas e com dupla personalidade, que acaba ganhando o nome de Susannah durante a saga. Todos foram trazidos do nosso universo para o de Roland. Os três personagens de Nova Iorque, mas de épocas diferentes.

À medida em que a história avança, conhecemos melhor a vida de cada um desses personagens e a importância que terão na história. É muito interessante como Stephen King desenrola o desenvolvimento e crescimento de cada um, assim como a adaptação à nova realidade. Vale destacar as passagens em que Susannah, uma mulher negra, tem que se deparar com uma sociedade decadente, mas ainda totalmente estruturada no patriarcado. Jake, que tem que lidar com o amadurecimento precoce como pistoleiro e de seu papel na busca de Roland e já Eddie, além da questão das drogas, um passado conturbado com um irmão abusivo que sempre volta para assombrá-lo.

No quarto livro, Mago e Vidro (meu favorito), temos logo no início, uma visão de O Mágico de Oz e conhecemos, então, o passado de Roland e todos os eventos que o levaram a ser o homem amargo e solitário que é hoje. Isso traz uma profundidade ao personagem, que é super necessária para o avanço da história. Os últimos três volumes têm uma carga de elementos de fantasia e sobrenaturais muito mais fortes que os anteriores. Vamos mergulhar em uma narrativa com criaturas demoníacas, animais fantásticos e a Rosa, que é inserida na história e que é um elemento importante na união de todos do grupo. Também vemos em Lobos de Calla um mistério que cerca uma vila e criaturas que sequestram crianças a cada geração, uma parte boa da história, que nos últimos livros muda um pouco o seu direcionamento e nos leva até a ver o autor se inserindo na história. O clássico “onde realidade e ficção se confundem”, que resulta em um livro bastante complexo, como o desenrolar do A Canção de Susannah. Finalmente em A Torre Negra, último volume, King volta à sua antiga estrutura focada no velho oeste, mas alguns elementos apresentados anteriormente acabam passando batido ou sem muita estrutura, como o caso do Rei Rubro. Fechamos a saga com muitas revelações, batalhas e um final de muita coragem. É uma saga complexa, de leitura densa, mas que traz muita satisfação aos que já conhecem a história ou que passaram a conhecer no consumo das obras.

Nota: Em 2012, King lançou o volume VIII, O Vento Pela Fechadura, que se passa entre os volume IV e V. Apesar de não interferir na saga de Roland e seu Ka-tet, o livros traz belas histórias e é uma espécie de revisita ao universo de A Torre Negra.

  • O Iluminado (The Shining – Suma de Letras – tradução: Betty Ramos de Albuquerque)

Todo mundo já deve conhecer ou ter visto o filme de Stanley Kubrick, com Jack Nicholson no papel de Jack Torrance… mas o livro, meus caros, dá outro tom a essa história, e essa, muito mais visceral do que qualquer adaptação.

Temos uma família disfuncional como centro desta história: Um pai e escritor se recuperando do alcoolismo, um filho super inteligente e grande sensitivo e uma mãe que faria qualquer coisa para proteger sua família. Aqui acho importante salientar que o gatilho para esse livro veio de uma experiência com alcoolismo que o próprio King passou por muitos anos.

A trama se desenvolve a partir da proposta que Jack recebe para ser zelador do Overlook Hotel, este que passa metade do ano fechado e sem atividade por ficar localizado em um lugar onde a neve intensa fica tão alta no inverno, que é quase impossível acessar o local. O que deveria ser a salvação financeira e emocional de uma família, se torna um pesadelo onde os limites da loucura e realidade se misturam. Jack é alvo fácil de tudo o que habita o Overlook.

Anos de acontecimentos violentos, mortes e suicídios tornaram o hotel quase uma figura viva, que vê nos poderes de Danny Torrance uma ótima aquisição para as milhares de almas que ali habitam.

Toda a história gira em torno da tensão e terror psicológico. É uma leitura que, por inúmeras vezes te faz perder o fôlego, principalmente nas passagens em que Danny vividamente revê os diversos acontecimentos ou recebe convites para brincar das clássicas gêmeas que foram mortas pelo próprio pai, o antigo zelador.

Jack, que deveria estar escrevendo seu novo livro, mergulha em profunda paranoia e logo é colocado no papel de marionete pela força exercida pelo hotel. O icônico quarto 217, onde Danny teve sua mais aterrorizante experiência, é um elemento primordial para o andamento da história, pois funciona como um epicentro das atividades paranormais do lugar. O termo “fight like a girl (lute como uma garota)” serve à Wendy como uma luva. Ela luta com unhas e dentes para defender sua família e pouco parece aquela pessoa perdida que infelizmente vemos na adaptação nos cinemas. Um livro indispensável para quem curte o trabalho de Stephen King e quer mergulhar num terror psicológico bem amarrado.

  • Doutor Sono (Doctor Sleep, Suma de Letras – tradução: Roberto Grey)

Neste livro, King traz uma continuação para a trama de O Iluminado, mas não só isso: aqui temos uma visão do que Danny se tornou como adulto… e não é tão diferente do pai.

O inicio do livro já nos leva ao que o Overlook deixou de “presente” para Danny. Sim, ele continua vendo o cadáver do quarto 217 e tantos outros que enfrentou no hotel. Agora adulto, prefere ser chamado de Dan e vive bêbado pelas cidades que passa. O filho tornou-se o pai, você diria, mas esse alcoolismo que vive é um reflexo de toda a perturbação por todas as coisas que ele vê e ouve por aí.

Dan agora usa seu dom para ajudar moribundos a fazerem a passagem nos asilos onde encontra trabalho até que seja demitido por conta da bebedeira. Nestas idas e vindas, ele para em uma pequena cidade em New England onde, com muito esforço, começa a colocar as coisas no lugar.

Nesse meio tempo, somos apresentados a uma criança muito especial, Abra Stone. Uma menina cuja iluminação supera até mesmo a de Dan. A trama irá girar em torno de um grupo que se intitula “O Verdadeiro Nó”. Os integrantes deste grupo viajam como nômades pelas estradas dos EUA em busca de quem possa lhes dar a juventude e a vida eterna sugando a sua iluminação. Abra, ao tentar descobrir sobre uma criança desaparecida, acaba se evidenciando para o grupo. Dan agora tem que deixar de lado a vida pacata e sem bebida que demorou tanto para conquistar para ajudar Abra e protegê-la. É um livro que prende o leitor do início ao fim. Ouso dizer que um dos melhores que King lançou nos últimos anos. Cada personagem tem seu papel bem estruturado na trama e é muito gostoso desvendar a história deles conforme avançamos no livro. Abra Stone é um personagem na medida para que a trama se desenvolva.

Leitura recomendada para quem ficou pensando no que iria acontecer no futuro com Danny Torrance.

  • O Cemitério (Pet Sematary, Suma de Letras – tradução: Mário Molina)

O Cemitério é um daqueles livros que nos arrepiam dos pés a cabeça. Considerado pelo próprio autor como uma de suas obras mais medonhas, O Cemitério é assustador. Vamos conhecer o médico universitário Louis Creed, que acaba de se mudar com sua mulher, seus dois filhos pequenos e o gato de sua filha mais velha, Winston Churchill. Eles moram agora a margem da Rodovia 15, onde um fluxo intenso de caminhões separa sua casa do seu vizinho Jud Crandall, figura importante na trama. Ali perto existe um antigo cemitério de animais, que as próprias crianças da região fizeram e onde enterram seus animaizinhos mortos. Conhecemos também um outro cemitério, um indígena, que guarda um segredo amaldiçoado: quem lá é enterrado, volta à vida.

Conforme a história se desenrola, vemos a amizade entre as duas famílias crescer e ali se estabelece uma rotina, que é quebrada com a morte do gato da sua filha, Ellie. Jud, na esperança de ajudar, apresenta a solução, que é enterrar Churchill no cemitério e trazê-lo de volta à vida, sem magoar sua filha pela perda do animal. Isso inicia uma série de acontecimentos e de perturbações na casa, pois nada que volta de lá volta completo. Nessa obra as crianças têm um papel importante, como Ellie, que tem vários sonhos sobre as desgraças que vão ocorrer. A relação de paternidade também é um ponto forte, pois mesmo que tudo que tenha ocorrido tenha tido um final macabro, foi feito por amor de um pai. O livro é denso e pode te tirar algumas noites de sono, caso você se impressione fácil. Para uma obra que quase não foi publicada, na minha opinião, é uma das melhores já lançadas por King.

  • Tripulação de esqueletos (Skeleton Crew, Suma de Letras – tradução: Louisa Ibañez)

Nossa última parada é nesse excelente livro de contos, dentre eles o já adaptado para cinema e TV: O Nevoeiro.

O livro conta com vinte e duas histórias, das mais variadas situações tensas e horripilantes. Temos O Sobrevivente, o 16° conto que nos traz a história de um cirurgião que vai parar em uma ilha inóspita após um naufrágio e, para não passar fome, usa seu próprio corpo como alimento. O Nevoeiro, que é o mais conhecido, conta a história de uma névoa misteriosa que toma uma cidade, trazendo com ela uma série de monstruosidades que vão eliminando quem entra em contato com essa névoa, e surpreende com um final pesado. O Macaco é desses que dá um frio na espinha, pois trata-se de um bonequinho de macaco demoníaco, daqueles que você tenta se livrar e eles voltam. Saindo um pouco da esfera sombria, temos também contos carregados de drama e humor sádico, como é o caso de Festa de Casamento, no qual uma banda é chamada para tocar na festa de casamento de um gângster e a quadrilha rival invade a festa. Este ainda é um dos livros mais vendidos de King, tanto as suas novas edições e também as encontradas em sebos. Vale muito a pena conhecer os livros de contos do autor e este, sem sombra de dúvidas, é recheado de histórias muito boas.

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