O que é necessário para ser o jogo do ano? O jogo precisa ter uma nota altíssima ou quase perfeita dentro do Metacritic? Tem que conquistar o gosto dos jurados? A jogabilidade deve ser o fator chave? ou os gráficos é que são? Sendo um misto de todas essas perguntas o Game of the year é a categoria similar ao melhor filme do Oscar, o principal prêmio da noite! Primeiro sim, jogabilidade, enredo, gráficos são fatores muitas vezes cruciais, junto a boas notas em diversas plataformas ou opiniões do público é basicamente uma soma de todo o conceito, afinal o jogo do ano é o rosto dente milhares de jogos lançados dentro deste mesmo ano, sendo aquele destaque, e como não é diferente, neste ano fizemos uma lista dos indicados ao “Jogo do Ano”. Porém vamos analisar os seis candidatos de forma mais detalhada.
1. The Outer Worlds
The Outer Worlds promete uma aventura que sempre se altera com base nas suas escolhas. O jogo sofre duras críticas por parte do público pela sua história acelerada. Não é um dos fortes candidatos, mas pelo seu estilo similar ao Fallout acaba conquistando boa parte do público.
Pontos positivos: Gráficos e jogabilidades muito bons, algumas mecânicas já conhecidas em outros jogos como Destiny, Dragon Souls, Mass Effect, porém mais refinadas.
Pontos negativos: Enredo acelerado e sem muita profundidade, construção de personagem a desejar.
2. Control
Control reforça alguns conceitos de jogabilidade com as mudanças de armas e a telecinese para ajudar em batalhas, tudo que um bom jogo de ação deveria ter. Também surpreende por entrar na lista do GOTY, afinal vem sendo mais do mesmo! Por tudo aquilo que a produtora fez como a famosa série de jogos Max Payne. Control passa distante, sendo um dos trabalhos que não são ruins, mas não se encaixam dentro do próprio patamar da empresa.
Pontos Positivos: Gráfico muito bom! Mundo bem construído, protagonista marcante.
Pontos Negativos: História curta e simples.
3. Resident Evil 2
Desde seu anúncio já se sabia que Resident Evil 2 ocuparia um lugar de destaque no seu ano de lançamento, sendo um dos melhores remakes feitos, se não o melhor! A releitura é excelente e consegue transmitir tudo aquilo que marcou uma geração, agora com diversos novos detalhes, como o sistema de combate de Resident Evil 4, algumas contextualizações na história e a alta qualidade gráfica somam pontos para o jogo. Porém por mais que não leve um título de remake, ele continua tendo aspectos de um mesmo o que acaba tornando muito difícil sua recepção dentro da competição, afinal o jogo em si é de 98.
Pontos positivos: Sistema de combate, novas partes da história, contextualização, qualidade gráfica.
Pontos negativos: Perde o link entre os planos de Claire e Leon que já existiam no jogo original.
4. Death Stranding
Agora um dos favoritos.
Death Stranding acaba sendo o jogo mais polêmico desta competição, a proposta de Hideo Kojima, em criar um novo gênero de jogo, um em que toda a frenesi dos jogos de ação é deixada de lado para uma proposta um tanto inusitada, Delivery. Sim a principal proposta do jogo são as entregas que você tem que fazer para ter progressão de nível e continuidade da história. É um jogo arriscado, com toda certeza se não fosse produzido por Kojima, ele provavelmente não estaria na lista de jogo do ano.
Pontos positivos: Gráficos excelentes, expressões faciais dos personagens extremamente detalhadas, história com profundidade, ambientação quase perfeita.
Pontos negativos: A mecânica de entregas acaba tomando muito o tempo do jogo, combates superficiais,
5. Sekiro: Shadows Die Twice
O grande favorito da vez é Sekiro, sua ambientação no japão feudal da era Sengoku, que rende uma experiência maravilhosa se você for capaz! Para aquilo que o jogo se propõem, Sekiro faz com primazia, um combate limpo ao maior estilo Samurai/Shinobi, onde um erro pode ser fatal!
Sekiro eleva o nível da franquia Souls, para um novo patamar!
Pontos positivos: Toda a mecânica de combate e de aparar, ambientação, história profunda, protagonista cativante.
Pontos negativos: Problemas com controle de câmera, e quedas de frame-rate em versões mais simples do console como One e ps4.
6. Super Smash Bros. Ultimate
Lançado em 7 de dezembro 2018 um dia depois do The Game Awards 2018. Super Smash Bros. Ultimate quebra recordes, e um deles é o próprio fato de estar na lista de jogo do ano, afinal seu lançamento foi no final do ano passado e isso nunca havia acontecido, desde o começo da premiação. Outro recorde, conquistado este ano foi superar Street Fighter II e se tornar o jogo de luta mais vendido da história. Tudo isso em um primeiro ano de vida.
SSBU se encontra hoje como um dos melhores jogos do ano, por tudo aquilo que representa. Enciclopédia dos games, ou o maior crossover de todos os tempos, são títulos justos a este jogo da franquia Smash Bros. O jogo se mantém vivo através de DLCs com novos conteúdos como personagens.
Com 80 lutadores e 100 estágios, e faltando 1 para completar o pack 1 de lutadores, e a promessa de mais 5 lutadores, smash bros faz jus ao título ultimate, e promete ser o maior jogo de luta da história.
Pontos positivos:Simplicidade dos comandos, alguns personagens possuem características únicas, equilíbrio dos personagens, conteúdo massivo.
Pontos negativos: Modo história um tanto raso, modo online deixa a desejar!
A disputa promete ser acirrada, entre Smash bros, Death Stranding e Sekiro, três jogos fortes com muito peso durante todo o ano, SSBU se consagrando o maior jogo de luta, Sekiro por sua polêmica de ser difícil demais e Death Stranding por todas as suas polêmicas e seu criador Kojima.
O The Game Awards acontece nesta quinta-feira dia 12!