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Resenha: Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

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A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é mais um grande fruto da Sony Animation. Apesar de possuir já vários filmes no currículo como Tá Chovendo Hambúrguer, Hotel Transilvânia e Angry Birds, seu maior sucesso somando público e crítica provavelmente é Homem-Aranha no Aranhaverso, ganhador do Oscar de melhor animação.

Foi muito satisfatório ver que o mesmo estilo de design do Aranhaverso foi usado para a Família Mitchell, pois além de ser visualmente bonito, cria também algo que o diferencia dos outros filmes animados. Não só a parte visual e estética, mas também o estilo de humor e ação também estão presentes nesse filme e encaixam muito com a história. E qual é a história?

Katie Mitchell é uma jovem que está prestes a ir para a faculdade para se tornar uma grande cineastra. Com sua câmera, computador e programas de edição, ela produziu diversos curtas para a internet com ajuda de seu irmão mais novo obcecado por dinossauros e também do cão da família. Tudo parece bem, exceto sua relação com o pai, que não se conforma que a família passe mais tempo olhando para a tela de um celular do que para o rosto uns dos outros. Além disso, Rick Mitchell possui problemas enormes em lidar com qualquer coisa um pouco mais tecnológico.

Após uma discussão, a relação entre pai e filha que já não ia muito bem fica totalmente abalada. Querendo remediar isso, Rick cancela as passagens de avião da filha para que ao invés dela pegar um voo direto para a faculdade, ela vá de carro numa viagem em família.

O drama familiar fica então bem estabelecido, mostrando tanto o lado do pai que está com medo de perder o bom relacionamento que ambos tinham quando ela era mais nova, e o da jovem que anseia por novas experiências e amigos em um ambiente onde, em tese, irá se encaixar. O que lembra um pouco a história de Pateta – O Filme, mas com suas peculiaridades.

Eis que na viagem um aplicativo de assistência virtual, PAL, ao ver que seu criador a substituiu por robôs domésticos, decide se revoltar. Ela invade a rede das máquinas e inicia uma revolução. O que afeta o mundo todo e, é claro, a família Mitchell. E agora todo destino da humanidade dependerá dessa família.

O filme é extremamente divertido com piadas tiradas de quem conhece a internet, mas que se adaptam bem ao formato de película. Os dramas e dilemas das personagens são bem explorados e honestos, o que faz com que nos apeguemos e nos importemos com eles. Pois a lembrança que fica depois não é a luta contra os robôs (ressalto novamente a qualidade das cenas de luta e de ação), mas os sentimentos e desenvolvimento dessa família. Muitos jovens se identificarão com Katie e muitos pais com Rick.

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